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Como funcionam as usinas solares
Localizadas normalmente em áreas planas, as usinas de energia solar ocupam milhares de quilômetros quadrados. O princípio utilizado nesses espaços é o mesmo de projetos de menor escala. As placas fotovoltaicas são posicionadas de modo estratégico para que recebam os raios solares durante o maior período possível do dia. É possível, também, que esses equipamentos sejam instalados com a tecnologia de trackers. Esse recurso faz com que os módulos se movimentem acompanhando o sol, fazendo com que estejam sempre no ângulo mais adequado para captação de luz. Apesar de ampliar a eficiência do sistema, os trackers acabam refletindo no encarecimento do preço final de instalação da usina. Para que sejam capazes de gerar energia compatível com a alta tensão com a qual as distribuidoras operam, essas usinas possuem milhares de placas fotovoltaicas. Esses módulos, formados por células fotovoltaicas, captam os raios solares e transformam em energia. A corrente contínua (CC) é, então, convertida por meio de inversores em corrente alternada (CA). Nesse ponto, no entanto, diferentemente do que ocorre nos sistemas residenciais, a energia gerada é enviada para transformadores responsáveis por elevar a tensão. Somente depois desse processo ela poderá ser direcionada para as linhas de alta tensão. Extremamente versáteis, os projetos de energia solar podem ser instalados em diferentes superfícies. Iniciativas inovadoras em todo o mundo têm, por exemplo, aproveitado o potencial solar com sistemas de flutuamento. Nesses casos, as placas são dispostas em rios ou represas, otimizando a ocupação do espaço.
Fonte: Globo.com